Xando Pereira | Ag. A TARDE | 7.7.2001
Encapuzados, policiais militares promoveram manifestação diante do batalhão no Centro Administrativo
Três dias após o 2 de Julho de 2001, os policiais militares da Bahia resolveram dar também seu grito de independência, motivado pelo arrocho salarial e as péssimas condições de trabalho, acumulados ao longo dos anos: começava com a tomada de quartéis, a greve dos policiais militares que durou 13 dias e provocou caos em Salvador.
O movimento que surgiu espontaneamente (a exemplo da revolta que ocorreu recentemente dos bombeiros cariocas) está fazendo dez anos na terça-feira, 5, data que pode ser transformada no “Dia da Consciência Policial” se aprovado projeto, de autoria do deputado capitão Tadeu (PSB), na Assembleia Legislativa.
Na época, o PT e o PCdoB viram na greve uma oportunidade de desgastar o então governador César Borges integrante do grupo carlista liderado pelo falecido senador Antonio Carlos Magalhães que dominava politicamente o Estado há anos. Procurado pela reportagem, o ex-governador César Borges não deu retorno.
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