31 de jul. de 2011

Senado aprova carga horária maior para professores de ensinos infantil, fundamental e médio


A Comissão de Educação do Senado aprovou, hoje (3), projeto de lei que aumenta de 800 para 960 horas anuais a carga horária mínima para os ensinos infantil, fundamental e médio. Como foi aprovado em caráter terminativo, a matéria segue, agora, à apreciação da Câmara dos Deputados. Essas 960 horas, pelo projeto, serão distribuídas pelo período de 200 dias do ano letivo, excluindo os dias destinados aos exames finais, quando houver.

Emenda incluída pelo relator do projeto, deputado Cyro Miranda (PSDB-GO), determinou que as mudanças no calendário escolar só entrarão em vigor dois anos após a publicação da lei no Diário Oficial da União. Ou seja, se a lei for aprovada pelo Senado e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff ainda este ano, a nova carga horária só entraria em vigor em 1º de janeiro de 2013.

Também foi aprovado pela comissão, em caráter terminativo, o projeto de lei que aumenta de 75% para 80% a frequência mínima para a aprovação de estudantes no ensino fundamental.

A proposta esclarece que, no caso de afastamento do estudante da sala de aula por motivo de saúde, o atestado médico apresentado garantirá o direito de fazer provas em segunda chamada, "mas não abona as faltas que lhe foram imputadas".


 Da Agência Brasil

Órgãos relacionados:


     Comissão de Educação
      Senado Federal

   Fonte Senado Federal - Portal de Notícias


PROF. ALBIONE OPINA:


ATÉ QUANDO NÓS (PROFESSORES) IREMOS ACEITAR TANTOS FARDOS QUE O ESTADO COLOCA SOBRE NOSSOS OMBROS? 


ALÉM DO MAIS, NÃO SOMOS SUPER HERÓIS OU SALVADORES DA PÁTRIA... 


EXIGIMOS QUE OS GOVERNOS DEBATAM A EDUCAÇÃO DE MANEIRA SÉRIA, HÁ COMEÇAR POR OUVIR NOSSAS DEMANDAS. 


BASTA DE BAIXOS SALÁRIOS, DESVALORIZAÇÃO PROFISSIONAL, ASSÉDIOS MORAIS E EXCESSOS DE COBRANÇAS...



30 de jul. de 2011

US$ 1 BI A MAIS NUMA MINA DE NÍQUEL NA BAHIA (MIRABELA)

Nepomuceno, presidente da Mirabela: vendas garantidas até 2014

Ao adquirir uma pequena mina no interior da Bahia, um grupo de investidores australianos depara-se com a maior descoberta de níquel dos últimos 20 anos no país.

São Paulo - Na tarde de 26 de junho, cinco analistas de mineração representando bancos e fundos de investimento canadenses desembarcaram no aeroporto de Salvador com uma agenda pouco comum aos investidores que visitam o país. No roteiro, nada de minas da Vale ou da sul-afri­ca­na Anglo American.
De lá, o grupo seguiu em outro voo para uma região até bem pouco tempo atrás ignorada no mapa da mineração mundial. É ali, nas cercanias de Itagibá, cidade de pouco mais de 15 000 habitantes a 370 quilômetros da capital baiana, que fica a mina Santa Rita, a maior descoberta de níquel no Brasil nos últimos 20 anos.
A jazida foi parar nas mãos de três investidores australianos após um rápido processo de licitação conduzido pelo governo da Bahia em outubro de 2003 — mas, tão logo foi adquirida, uma série de estudos comprovou que a reserva, inicialmente estimada em 18 milhões de toneladas, era na rea­li­da­de quase dez vezes maior.
Feitas as contas, os australianos levaram cerca de 1 bilhão de dólares a mais que o esperado — e, de quebra, tornaram-se donos da terceira maior jazida de níquel do país. O governo baiano, é bom que se diga, não saiu perdendo. É que a negociação foi feita com base no pagamento de royalties até que a mina seja exaurida — ou seja, os australianos pagarão ao governo uma porcentagem do que retirarem. Os analistas gostaram do que viram.
"A base do projeto está quase completa. A Santa Rita deve se tornar em breve uma operação de nível mundial", escreveu David Charles, do banco de investimento GMP Securities, em seu relatório.
Embora desconhecidos por aqui, os australianos Bill Clough, Nicholas Poll e Craig Burton, que arremataram a Santa Rita, são veteranos no negócio de mineração. Clough é um dos fundadores da Serabi Mining, especializada na extração de ouro no Nordeste do Brasil, Poll trabalhou 20 anos na mineradora australiana WMC, adquirida pela também australiana BHP em 2005, e Burton investe em níquel na Aus­trália e na África há pelo menos dez anos (os dois últimos deixaram o negócio em 2010).
Para adquirir a jazida, o trio criou uma empresa chamada Mirabela Nickel, em alu­são à fazenda onde se localiza a jazi­da. Para financiar a nova empresa, os três decidiram abrir o capital da Mirabe­la nas bolsas do Canadá e da Austrália em 2004 e 2007. A promessa de dinheiro fácil — o níquel descoberto na Santa Ri­ta é do tipo sulfetado, raro e de fácil extração, o mesmo que o encontrado nas minas da Vale no Canadá —, aliada à expertise do grupo no setor atraiu bancos e fundos de investimento.
O americano J.P. Morgan e o Perpetual, um dos maiores bancos da Austrália, junto com outros investidores, injetaram 700 milhões de dólares na empreitada. “A Mirabela tornou-se um achado não só pela qualidade do níquel encontrado mas também por ter começado a operar rapidamente”, diz Geoff Breen, analista do banco RBC Capital Markets.
Parceria com o governo
Boa parte dessa agilidade pode ser creditada à maneira como a empresa se desenvolveu. Ao contrário do que geralmente acontece, os investidores da Mirabela já sabiam de antemão que se tratava de uma jazida de níquel quando  decidiram entrar no negócio, graças a estudos preliminares realizados a partir de 1998 pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), subordinada ao governo do estado.
"A CBPM até imaginava que a Santa Rita poderia dispor de um volume muito maior de minério do que os 18 milhões de toneladas encontradas nos estudos iniciais, mas não tinha embasamento técnico para ter certeza. E gigantes como a Vale e a CSN acharam o projeto pequeno e não se interessaram."
Em vista disso, o governo baiano sugeriu que os australianos fizessem a prospecção por conta própria. Em troca, levariam a mina sem desembolsar nada pela jazida — apenas pagando royalties pelo minério.
A prospecção, no entanto, não havia avançado por uma questão de custos — no caso da Mirabela, estimava-se que os gastos com pesquisa poderiam facilmente superar 120 milhões de reais. "Para não arcar com isso, os governos repassam o restante da pesquisa à iniciativa privada", diz Paulo Camillo, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração.
Antes de realizar seu primeiro embarque, em 2009, a Mirabela já estava com  toda a sua produção comprometida até 2014 em contratos fechados com a Votorantim e a finlandesa Norilsk, de cerca de 2 bilhões de dólares. "Vamos dobrar a produção até o final do ano que vem", diz Luis Carlos Nepomuceno, presidente da empresa. "A Mirabela tem muito espaço para crescer."
Fonte - Revista Exame


Professor Albione Opina:

Enquanto os gringos exploram nossa riqueza mineral, numa transfusão de riqueza que nos explicitam as “veias abertas da América Latina”; na cidade de Ipiaú, situada a cerca de 5 km da mina, sentimos as conseqüências nos ouvidos, bolsos, pulmões, transito, segurança, saúde etc.
Os lucros bilionários da mineradora não trouxeram melhorias na qualidade de vida da população da cidade mais próxima da mina, IPIAÙ. Ao contrário, o que presenciamos após sua instalação foi o aumento exorbitante no custo de vida da população local. O valor de imóveis e aluguéis subiram sem precedentes em Ipiaú.
A saúde pública que já era caótica, antes da chegada da mineração, agora está na UTI. Mesmo com uma população fixa de 46 mil habitantes, aproximando, o Hospital Geral de Ipiaú, acredite, atende com apenas um médico plantonista, quando tem. Na Fundação Hospitalar de Ipiaú a realidade não é muito diferente.
Somos cotidianamente surpreendidos por detonações na mina de níquel causando abalos em imóveis na cidade, produzindo poeiras químicas no ar que respiramos, aumentando os números de doenças respiratórias, além dos incômodos estrondos.  Também, é público e notório o aumento elevadíssimo da criminalidade em Ipiaú; o nosso transito está estrangulado, nem se quer temos um só guarda de transito nas ruas, tampouco semáforos em pontos críticos, como a praça dos cometas e cinqüentenário.
Então ficam as perguntas:
Qual a contra partida da mineradora e do estado para reparar os transtornos que estamos passando com a chegada do progresso em Ipiaú? Se existem, diante dos lucros bilionários obtidos pela Mirabela, com "nosso minério", você considera suficientes ?
Que progresso é esse que beneficia apenas uns poucos em detrimento de outros tantos (comunidade local) ?
Passado o momento de euforias, com a instalação da mineradora, passamos a viver a realidade nua e crua com os efeitos deletérios em nossa cidade, gerando impactos sociais e ambientais em nossos espaços de convivências.
Algumas questões pertinentes diante do atual contexto que passamos!


O casamento de padres sempre foi proibido. FALSO!

por Olivier Tosseri -  jornalista

Até o século X, nada impedia os padres de ter relações amorosas


Jesus Cristo jamais proferiu algo contrário ao casamento de religiosos, e alguns de seus apóstolos tiveram esposas e filhos. O judaísmo, crença da qual se originou o cristianismo, não impunha o celibato aos rabinos. Logo, a Igreja Católica também passou um longo tempo considerando aceitável a ordenação de homens casados.

Uma das primeiras tentativas de imposição do celibato aos padres fracassou no Concílio de Niceia, no ano 325. A reunião só conseguiu proibir o casamento depois da ordenação. Ao que tudo indica, porém, nem mesmo essa cláusula foi respeitada rigorosamente, já que vários clérigos do período viviam com suas companheiras e resistiram à nova regra. No século IV, por exemplo, bispos como Gregório de Nazianzo e Gregório de Nissa eram casados, e 39 dos papas tiveram esposas e filhos, que chegaram, em alguns casos, a suceder os pais.

Essa situação começou a mudar com a ascensão de vários monges a cargos de importância na hierarquia eclesiástica. A multiplicação das decisões papais, concílios e sínodos de bispos em defesa da obrigatoriedade do celibato mostra que a força política desse grupo, praticante da renúncia aos prazeres mundanos, alterou bastante a estrutura de poder da Igreja.

A disputa entre opositores e defensores do celibato se acirrou no século X, quando o Império Carolíngio sucumbiu e a Igreja passou a enfrentar dificuldades para impor suas normas aos clérigos. O afastamento das questões espirituais, a prática da simonia (venda de bens sagrados e de benefícios eclesiásticos) e os casos de nicolaísmo (incontinência dos padres que se casam ou vivem em concubinato) se tornaram mais frequentes. Uma reforma era necessária.

Embora iniciada por Leão IX, foi o papa Gregório VII que emprestou seu nome à chamada “reforma gregoriana”. Esse movimento intensificou a crítica à incontinência dos religiosos e passou a valorizar um clero inteiramente voltado à sua tarefa, sem relações familiares que pudessem afastá-lo dos interesses espirituais ou levá-lo a usurpar bens da Igreja para benefício de seus parentes.

Em vários países, como Alemanha, França, Inglaterra e Espanha, essas decisões foram mal recebidas pelos clérigos locais, e o concubinato dos padres persistiu. No entanto, a população aderia cada vez mais às decisões papais e, ansiosa pela renovação de um clero corrupto e permissivo, rejeitava os religiosos que continuavam a ter uma amante ou a praticar atos condenáveis.

Assim, o desejo de um enquadramento melhor dos padres e de uma definição mais restrita de sua disciplina continuou a ganhar força. Os cânones dos concílios de Latrão II (1139), Latrão III (1179) e, finalmente, Latrão IV (1215) reiteraram a proibição ao concubinato dos padres e à ordenação de homens casados. Essas determinações têm sido rigorosamente aplicadas pela Igreja Católica até os dias atuais, a despeito do que fizeram os cristãos ortodoxos: para eles, a ordenação de homens casados continua sendo, a exemplo do que ocorria nos primeiros anos do cristianismo, uma prática perfeitamente aceitável.








27 de jul. de 2011

PALOCCI, EXPULSO DE RESTAURANTE EM SÃO PAULO POR CLIENTES INDIGNADOS



Podem acreditar! Como as intituições brasileiras não merecem confiança, o povo está tomando as medidas necessárias.

Antonio Palocci, "ilustre sanitarista e economista FAJUTO ", confundindo esse curso superior com tráfico de influências junto ao PT..., foi jantar no último final de semana, juntamente com familiares e amigos, em conhecido restaurante no bairro de Vila Olimpia (R. Fidencio Ramos, 15), aqui na capital paulista, chamado Empório Ravioli.

Os demais comensais presentes começaram a reagir com a presença do espertalhão petista e, de mesa em mesa, vieram nada elogiáveis apupos terminando em "Fora Ladrão!!", o que ele fez. Parece que: NEM A CONTA DAS PRIMEIRAS CACHAÇAS foi paga !!!!!!! Levantou-se e partiu com seu séquito de amigos e familiares. Se, aparentemente triste pelos familiares, um simples raciocínio permite inferir do uso desses milhões por toda a família.

Portanto: Bem Feito!E que continuemos a agir assim com todos os políticos picaretas e corruptos. Os paulistanos fizeram com Palocci o que toda a nação brasileira deveria fazer sempre que se apercebe lograda, roubada, ludibriada por políticos inescrupulosos, que se aproveitam do cargo público para enriquecer ilicitamente.

POR FAVOR : REPASSEM AO MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE AMIGOS PARA QUE FIQUEM SABENDO DESSA "BELEZA DE ATITUDE" DO POVO PAULISTANO !!!


Vídeo: Apoio do ator Osmar Prado à greve dos professores do RJ

Por  Amanda Gurgel



Olá meus colegas educadores!!

Queria aqui registrar meu apoio e solidariedade aos profissionais da educação que estão em greve e acampados no Rio de Janeiro contra o desrespeito e a intransigência do governo de Sérgio Cabral. A luta em defesa da educação pública e pela valorização dos trabalhadores é legítima e merece o apoio de todo o país. Por isso, estou divulgando um vídeo com o depoimento do ator Osmar Prado em solidariedade ao movimento do RJ. Eu também gravei um vídeo para meus colegas professores do Rio. Está em fase de conclusão e logo logo vou postar aqui. Abraço a tod@s. 

Matéria pescada do BLOG DA AMANDA GURGEL



26 de jul. de 2011

Audiência pública histórica no município de Ipiaú decide em maioria: não a implantação do posto próximo ao cinquentenário


Audiência pública histórica no município de Ipiaú decide em maioria: não a implantação do posto próximo ao cinquentenário thumbnail


Sexta-feira, 22 de julho de 2011. Esta data fica marcada na história do município de Ipiaú.
Foi realizada a audiência pública na Câmara Municipal que discutiu o futuro de Ipiaú. Na pauta, a questão da implantação ou não do posto de combustível em logradouro público, na confluência das ruas Senhor do Bonfim com a Av. Getúlio Vargas, proximidades da praça do cinquentenário, Ipiaú.
A noite fria não conteve a população que marcou presença tanto em plenário quanto na praça da câmara assistindo pelo telão.
A participação das principais entidades municipais e membros da comunidade ipiauense foram marcas da audiência que promoveu na maioria absoluta dos discursos, o posicionamento contrário a continuidade da obra do posto naquela localidade.
Notável foi a ausência da promotoria pública e poder executivo no evento que propôs a discussão de um projeto que ameaça o desenvolvimento e a vida de muitos munícipes. Atualmente, a questão da obra do posto ao que parece, vai além da polêmica e já tornou-se uma inconveniência, tornando-se unanimidade no município.
A maioria da população tem se mostrado adversa a construção do posto na localidade a que se encontra. Ja se falam em manifestações nas ruas públicas para chamar atenção do Governo Municipal que liberou o alvará e parece ser o único em Ipiaú a estar a favor do empreendimento particular.
O obra ainda não foi implantada e olha só com está o trânsito na localidade:
Fotos: Jornal Informe
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Professor Albione Opina:

Quem paga a banda, escolhe a música. Os financiadores das campanhas eleitorais cobram a fatura depois... Desconfiem sempre das campanhas eleitorais milionárias, pois o preço alto somos nós que pagamos.





24 de jul. de 2011

CHAPA 2 - APLB PRA LUTAR - OPOSIÇÃO DE VERDADE


CHAPA 2 - APLB PRA LUTAR - OPOSIÇÃO DE VERDADE- CONCORRE


REVOLTA DA CEMITERADA - BAHIA (1836)

Enterro de uma negra - (Pintura de Debret)


No dia 24 de outubro de 1836, entrava em vigor uma lei em Salvador que proibia os tradicionais enterros no interior das igrejas e dava a uma companhia privada o monopólio dos enterros por trinta anos, no cemitério chamado de Campo Santo. Insatisfeitos com a postura do governo da Bahia, um dia após a lei ser outorgada, as irmandades católicas se organizam e vão protestar em frente ao palácio do governo provincial.
As irmandades eram organizações responsáveis pela devoção festiva de santos específicos e seus membros estavam reunidos de acordo com a classe que pertenciam na sociedade. Haviam irmandades predominantes, mas não exclusivas, de brancos, mulatos e pretos, ricos e pobres.  As irmandades se responsabilizavam pelos funerais dos seus membros, chegando a enterras pessoas estranhas por um valor determinado.
No dia 25 de outubro de 1836, as irmandades marcham em direção ao palácio provincial, convidando seus membros e o público em geral para protestar contra a nova lei. A multidão se reuniu, vestidos a caráter, carregando cruzes e bandeiras referentes a sua irmandade, o protesto tomou tal proporção que polícia estimou cerca de duas a quatro mil pessoas. Devido a imensa multidão que se postou frente ao palácio, o presidente da província, Francisco de Sousa Paraíso, aceitou negociar com os principais representantes das irmandades. Devido a pressão exercida, Paraíso decide convocar uma reunião extraordinária  da Assembléia Provincial para rever a lei, acalmando em parte, os ânimos dos protestantes e enquanto a reunião não ocorria para dar o parecer final, os enterros continuariam sendo nas igrejas.
Mesmo com a decisão do governador que atendia, por enquanto, a vontade do povo, um grupo aproximou-se do escritório da companhia do cemitério gritando “vivas às Irmandades e morras aos Pedreiros livres”, em seqüência apedrejaram o lugar. Em seguida,  a multidão marchou sentido ao Campo Santo, que ficava a três quilômetros do centro da cidade, lá a destruição foi praticamente total. Os policiais que acompanharam tudo de perto não puderam fazer nada, a quantidade de pessoas era imensa e usar a força contra homens e mulheres que carregavam cruzes seria politicamente incorreto. A manifestação só teve fim a noite, o cemitério estava destruído e o povo contente. Assim ocorreu a Cemiterada de1836 na Bahia.
“A Cemiterada é um exemplo do conflito entre tradição e reforma, tão comum na formação do capitalismo e dos estados nacionais modernos. Mais especificamente, ela pode ser entendida à luz das mudanças de atitudes frente a morte e aos mortos, em parte do mundo católico, entre meados do século XVIII e meados do XIX, aproximadamente.” (REIS, 2006, p. 229)
Referencias bibliográficas
REIS, João José. A morte é uma festa: Ritos fúnebres e revolta popular no Brasil do século XIX. São Paulo: Companhia de Letras, 1991.
MATTOSSO, Kátia. Bahia século XIX: uma provincia do Império. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1992.
TAVARES, Luis Henrique Dias. História da Bahia. São Paulo: Editora Unesp: Salvador, BA: EDUFBA, 2001.


REVOLTA DA CEMITERADA

23 de jul. de 2011

O LEITOR OPINA: RMARINS (BOMBEIRO CARIOCA)



BOA NOITE PROFESSOR ALBIONE E A TODOS, AQUI NO RIO ESTAMOS TODOS MUITO INSATISFEITOS COM OS DESCASOS E DITADURA DESSE GOVERNO CAPITALISTA QUE SÓ INVESTEM EM ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA DE ESPOSA DE GOVERNADO OU EM EMPRESA DE CONSTRUÇÃO DE MULHER DE SECRETÁRIO DE SAÚDE, GOVERNO QUE GASTA 11 MILHÕES EM JATINHOS PARTICULARES SÓ NESSE ANO, QUE SAI DE FÉRIAS EM PLENO MÊS DE JUNHO PARA BAHIA ENQUANTO NO RIO OS BOMBEIROS, COMO EU,E PROFESSORES ESTÃO EM PLENA LUTA POR DIGNIDADE,POIS ARRISCAR A VIDA OU PREPARAR PARA VIDA NÃO VALE NEM MIL REAIS NESSE ESTADO, SAÚDE NÃO EXISTE MAIS, PRECISA RESSUSCITAR!

PRECISAMOS DE UM MOVIMENTO DE ESQUERDA DE VERDADE, POR ISSO O PSTU VEM CRESCENDO MUITO AQUI NO RIO E NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES ESTAREMOS JUNTOS. MAIS UMA VEZ AGRADEÇO O ESPAÇO PARABENIZO AO PROFESSOR ALBIONE PELO BLOG E A TODOS FIQUEM COM DEUS.

PROFESSORA AMANDA GURGEL DECLARA APOIO A CHAPA 2 - APLB PRA LUTAR - OPOSIÇÃO DE VERDADE.

21 de jul. de 2011

#INDIGNADOS JÁ TOMOU CONTA DO TWITTER



A twittação do #indignado promovida pelo PSTU já tomou conta da rede social "Twitter", as pessoas estão indignadas com os projetos da Educação e Saúde publica, com o achatamento salarial, a inflação, as longas jornadas de trabalho, e um largo etcétera.
A nossa redação não podia ficar de fora e deu seu pondo de vista no Twitter, usando o hashtag #indignados, que por sinal ficou no topo, seguido pelo PSTU que também aparecia no assuntos do momento do Twitter.



#INDIGNADOS - REVEJAM O PROGRAMA DO PSTU NA TV

20 de jul. de 2011

(HOJE) QUINTA FEIRA TEM PSTU NA TV E TWITTAÇO #INDIGNADOS



(HOJE) No intervalo do Jornal Nacional desta quinta, o PSTU terá direito ao seu programa semestral em cadeia nacional quando falará sobre a situação dos trabalhadores de nosso país e do endividamento cada vez maior da nossa classe. 

Logo em seguida estaremos promovendo um twittaço de todos os #indignados com a situação da saúde e educação pública, com o achatamento salarial, a inflação, as longas jornadas de trabalho, e um largo etcétera.


Então não perca nosso programa e participe conosco do twittaço #indignados.


Fonte texto - MOLOTOV (BLOG NACIONAL DO PSTU)

CHAPA 2 - APLB PRA LUTAR - OPOSIÇÃO DE VERDADE, DIVULGA PROGRAMA DE CAMPANHA PARA ELEIÇÃO DA NOVA DIREÇÃO DA APLB.




Fonte - BLOG APLB PRA LUTAR

DIA INTERNACIONAL DO AMIGO - 20 DE JULHO

19 de jul. de 2011

PAI E FILHO SÃO AGREDIDOS PORQUE FORAM CONFUNDIDOS COM UM CASAL GAY. VEJA VÍDEO.



17 de jul. de 2011

PROFESSORES TERÃO ALTERNATIVA NAS ELEIÇÕES DA APLB SINDICATO DEPOIS DE MAIS DE 15 ANOS

PSTU NA TV NESTA QUINTA - FEIRA.




A partir das 20h30, durante cinco minutos, o PSTU vai falar na TV sobre a sua vida, a vida das trabalhadoras e dos trabalhadores deste país. O Brasil cresceu, mas a vida não vai tão bem quanto se diz: inflação, longas jornadas de trabalho, salários baixos, dívidas... É por isso que greves e protestos começam a explodir, mostrando a indignação. Vamos mostrar a luta dos trabalhadores, aqui e na Europa, #indignados com o capitalismo.


Logo após o programa, participe do twittaço! #indignados

Fonte - PSTU NACIONAL




16 de jul. de 2011

16 DE JULHO: PARABÉNS, HERMANO ISAÍAS NETO !

Meu irmão Isaías e eu -  Manifestação Popular em Buenos Aires  


 ISAÍAS NETO, amigo,irmão e camarada, dedico-lhe todos os votos possíveis de felicidades, força e determinação, hoje e sempre. 

Grande abraço. PARABÉNS !! 

Abaixo, segue um regalo em forma de música!

AMANDA GURGEL EXPLICA REJEIÇÃO AO PRÊMIO OFERECIDO PELO PNBE.


Natal, 2 de julho de 2011

Prezado júri do 19º Prêmio PNBE, 

Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente.

 Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho. Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria.

Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald's, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.

A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. 

Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade. Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público.

Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio.

Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.

Saudações,


Professora Amanda Gurgel



15 de jul. de 2011

#Eblog, muito mais que virtual: anticapitalista e libertário



#Eblog, muito mais que virtual: anticapitalista e libertário




Quem somos

O #Eblog é um grupo de blogueir@s de esquerda, unidos ao redor das bandeiras anticapitalista, antirracismo, antihomofobia, antimachismo, feminista, ecossocialista, em defesa dos povos indígenas e quilombolas, sobretudo pelas lutas cotidianas das trabalhadoras e dos trabalhadores pela emancipação de sua classe internacionalmente, que defende uma concepção material de democracia socialista, revolucionária, de baixo para cima e feita e vivida e instaurada cotidianamente pelos de baixo, isto é, que não se restrinja à democracia capitalista liberal e sua liberdade formal e seus direitos abstratos.
Progressismo ou anticapitalismo?

O #Eblog não se propõe ser uma associação orgânica de “blogueir@s de oposição ao governo” (embora conosco possam atuar opositores/as de esquerda ao atual governo), ou uma associação jornalística extraoficial, mas um agrupamento de lutadores e lutadoras que, reunid@s numa frente de lutas comuns, pretende ocupar e resistir no caminho abandonado por forças outrora de esquerda.
A atual guinada liberal-conservadora do Governo Dilma, sob o argumento da “correlação de forças”, está acometendo parte da blogosfera que se coloca no campo de esquerda, e que, recentemente, assumiu para si o adjetivo “progressista”. Não negamos o fato de que a política também se faz no jogo de forças entre as classes sociais, na chamada “correlação de forças”, mas é preciso reconhecer o momento em que essa expressão se torna um argumento universal para se responder a qualquer questionamento e se esquivar de todas as críticas políticas. É preciso construir projetos políticos capazes de ir além da consolidação de burocracias e aparelhos, que acabam ficando pra trás do movimento das forças sociais vivas de resistência e luta em geral.

Propomos, pois, lutar por alternativas a essas práticas políticas, colocando-nos sempre à disposição de ações de luta unificadas em favor de bandeiras políticas emancipatórias em comum que vão para além da defesa deste ou daquele governo, este ou aquele partido, e sim de emancipações inadiáveis e urgentes.
Pontes e limites

Não abrimos mão da impaciência e do combate a atualconciliação/colaboração de classes da qual é cúmplice e conivente uma maioria dos que se dizem progressistas, que, por sua vez, instauram o silêncio sobre questões essenciais em nome de um pragmatismo que já perdeu toda razão de ser. Sem perder o senso prático, questionamos: qual a correlação de forças que justifica o ataque à reputação d@s blogueir@s que se propõem defender as causas emancipatórias de esquerda, às quais os “progressistas” sistematicamente e sintomaticamente se omitem e se calam, desviando o assunto e por vezes desqualificando debatedores/as?

As pontes tem limites, não aguentam todas as intempéries e hoje estão em obras, sem data para terminar e com orçamentos sigilosos. O macartismo, o senso de ombudsmanem defesa do Governo Dilma ou de Lula não é à toa, não é pessoal, não é só dos “blogueiros progressistas”: é comum em qualquer discussão com a maioria d@s apoiadores/as do atual governo. Infelizmente, isso não ocorre de modo isolado, pois tornou-se tática constante.

A coordenação dos autoproclamados “blogueiros progressistas” vem praticando um jornalismo tão vertical que até a forma de reagir às críticas tem seguido um corporativismo que remete às práticas da grande imprensa oligárquica. Telefonam uns para os outros e vão coordenando ataques de descrédito: deslegitimar a fonte, desviar a questão política para verdade/mentira, estabelecer o “fato” e a “verdade” como resultado de uma técnica específica, de certo efeito de discurso jornalístico. A campanha empreendida por alguns líderes do BlogProg contra Idelber Avelar logo após o processo eleitoral de 2010, foi sintomática e exemplar nesse sentido, acabando por reproduzir o típico denuncismo da mídia oligarca sobre o “mensalão” – que, aliás, os mesmos “progressistas” criticam! A reação corporativista dos jornalistas do BlogProg às críticas políticas parece-nos entrar no mesmo modus operandi da grande imprensa – que dizem combater, chamando-os de “Partido da imprensa Golpista – PIG” em função de constantes ataques, fruto do ódio de classe elitista, contra Lula e o Partido dos Trabalhadores, ou seja, agindo como verdadeiro “Partido da Imprensa Favorável - PIF”.

Dentre muit@s que participam dos Encontros dos Blogueiros Progressistas na esperança de construir uma alternativa, sabemos que nem tod@s adotam este posicionamento, mas entendemos também que acabam, de um modo ou outro, alinhad@s e/ou coniventes com as orientações políticas hegemônicas de sua direção. Para alguns destes “blogueiros progressistas” as dissidências e/ou a oposição de esquerda frente a linha política hegemônica (simpática ao atual governo) são tratadas como “esquerda que a direita gosta”, “psolismo”, “jogo da direita” ou “ultraesquerdismo”. Inclusive, alguns dos participantes das listas de discussão dos “progressistas” ou mesmo pelo Twitter, tratam a suas próprias dissidências com sufocamento por meio de ataques virulentos e desqualificadores.

Na realidade, percebemos que os “blogueiros progressistas” não constituem uma alternativa efetiva, mas uma mera luta de hegemonia contra a grande imprensa oligarca, enquanto proclamam ser os principais porta-vozes da democracia midiática. Esta luta acaba por cair em um maniqueísmo que em nada colabora politicamente, pelo contrário: tornam rasas as análises e, consequentemente, adotam posições políticas de apoio cada vez mais acríticas, cegas e fanáticas, sempre defendendo o legado de governos e pessoas, e não as bandeiras e programas socialistas. Assim, visam tornarem-se as principais referências políticas na blogosfera brasileira. Estas práticas tem levado muitos “blogueiros progressistas” a prestarem-se ao papel de correia de transmissão das políticas da máquina partidária do atual governo, diga-se, a mais bem acabada e incorporada à institucionalidade da democracia liberal de nosso país. Portanto, parece-nos que o sonho destes blogueiros tem sido tornarem-se uma “grande imprensa”, com um público enorme, com plateia de milhares e milhares, ao invés de radicalizar a democracia na produção midiática em sua cauda longa, ou seja, na práxis cotidiana, multitudinária e concreta das lutas.

Estamos falando de um grupo de blogueiros que vem tentando construir uma certa hegemonia na blogosfera, tentando torná-la politicamente uniforme no apoio ao atual governo e adjetivando-a enquanto “militância progressista” e, por fim, ligando-a de forma indelével às políticas liberais-conservadoras deste novo petismo que vai se consolidando no e por meio do governo, que já não possui qualquer tintura de esquerda, e, por vezes pior, está ligado a um governismo pragmático que historicamente faz política de mãos dadas com a direita oligárquica e rentista.

Contestamos, pois, esta prática de considerarem-se como “a blogosfera progressista” e não como parte de uma blogosfera política muito mais antiga, ampla, diversa e de rico potencial emancipatório.

Tendo em vista estas reflexões críticas, propomo-nos a lutar para criar e fomentar alternativas a este tipo de prática na blogosfera, colocando-nos sempre à disposição de ações unificadas em favor de bandeiras comuns que vão para além da defesa deste ou daquele governo, este ou aquele partido.
Governo Progressista?

Somente nos primeiros seis meses do Governo Dilma, o povo brasileiro foi derrotado sucessivas vezes, a começar pelasnomeações de liberais e conservadores para os ministérios. Entre os exemplos mais gritantes, evidenciamos a posição do governo e sua “base aliada”: em defesa do salário mínimo de R$ 545,00 aprovado enquanto aprovaram salários de R$ 26.723,13 para os parlamentares; a não aprovação do Projeto de Lei 122 e o kit antihomofobia (em nome da “governabilidade” com a bancada reacionária dos evangélicos, que integram a “Base Aliada”); o imobilismo em favor de um projeto de reforma agrária; a aprovação do Código (des)Florestal para favorecer a expansão das fronteiras do agronegócio exportador; a privatização de vários dos principais aeroportos do país; a conivência e defesa da manutenção de um grande retrocesso na pauta cultural; se colocando contra a liberdade na rede e o compartilhamento livre; respondendo processos na Organização dos Estados Americanos - OEA por violações dos direitos humanos (em função da criminosa anistia aos torturadores ao caso de Araguaia); e, principalmente, a repressão aos povos indígenas do Xingu com a finalidade de construir a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, que favorecerá as oligarquias e a instalação de grandes transnacionais eletrointensivas na região. Este é um governo cujo Ministro da Defesa atua diariamente contra os interesses nacionais, agindo como cúmplice dos EUA e parceiro de Israel, chegando ao ponto de anunciar ter “perdido” os documentos militares sobre a repressão da ditadura militar brasileira. Um governo que atropela os interesses populares ao continuar impondo a criminosa transposição das águas do rio São Francisco ignorando o diálogo com as populações atingidas, os impactos socioambientais envolvidos e as alternativas de convivência com o semiárido proposta pelo povo e sociedade civil organizada. Este é um governo que atua lado a lado com o grande capital e as oligarquias em detrimento dos interesses da população, garantindo grandes volumes de verba às “UniEsquinas” sem qualquer garantia de qualidade no ensino (ao mesmo tempo em que não realiza qualquer investimento significativo em educação básica) ou às empresas de telecomunicação com um PNBL (Plano Nacional de Banda Larga, hoje apelidado dePlano Neoliberal de Banda Lerda) risível, que não garante qualidade ou velocidade e, pior, ainda impõe um limite absurdo aos dados durante a navegação. Além de financiar com dinheiro público, via BNDES, quase todos os megaempreendimentos privados e socioambientalmente impactantes das indústrias de papel e celulose, das eletrointensivas e das empresas do agronegócio, entre outros. Este é um governo que se diz preocupado com os direitos humanos e que quer ser potência global, mas atua de modo imperialista em defesa dos interesses de seu capital monopolista nacional, com as empreiteiras, Petrobras, Vale, enquanto renuncia à política soberana e ativa, que Celso Amorim conquistou em termos de política externa, por uma aproximação torpe com os EUA – com direito a presos políticos na visita de Obama à cidade do Rio de Janeiro para silenciar a voz crítica da população. Que diz que irá priorizar a educação mas continua reduzindo o orçamento já estrangulado, assim como faz com a saúde, enquanto o bolsa rentista semanalmente paga um programa bolsa família em dinheiro para os credores da dívida interna. Este é o governo que atua com desenvoltura na condução, em parceria com governos estaduais e municipais, de umapolítica danosa para as populações atingidas pelos mega eventos esportivos. As remoções no Rio de Janeiro são exemplo da implementação de um modelo de política urbana que despreza o direito à cidade e atende a uma lógica privatizante qualificada como radicalmente danosa pelo Ministério Público Federal. Exemplo disso é acessão ao estado e ao município do Rio de Janeiro de imóveis públicos federais para repasse à iniciativa privada. Esta cessão não é para a criação de projetos de moradia, mas para uma“revitalização” da área portuária que será cedida a um consórcio privado, atendendo às necessidades do mercado imobiliário especulativo. Este tipo de ação não é restrita ao estado e município do Rio de Janeiro, pois acontece com igual gravidade, por exemplo, em Fortaleza cuja prefeitura do PT utiliza os mesmos métodos adotados por Eduardo Paes (PMDB). Em várias cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, está em curso um violento processo de remoção, inclusive comandados por governos de “esquerda” que em nada se diferem de administrações tucanas que em São Paulo, por exemplo, agem violentamente contra moradores/as amedrontados/as pelas remoções em Itaquera, onde a favela do Metrô também é alvo desta política vil. Em quase todas as cidades que sediarão a Copa do Mundo, populações vulnerabilizadas tem sofrido com remoções forçadas que desrespeitam sua história e os laços criados com seus territórios de vida. Estes crimes são cometidos em nome de uma “imagem” do país no exterior, de um modelo de desenvolvimento que despreza tudo e tod@s em prol de números favoráveis para a propaganda governamental e eleitoral, ignorando inclusive acordos internacionais firmados com relação aos direitos humanos e ao meio ambiente. O resultado é o agravamento dos problemas socioambientais e o desrespeito às populações atingidas pelo avanço impiedoso de uma máquina que premia o capital e marginaliza a população que sofre com o processo de criminalização da pobreza por meio do avanço das forças de repressão travestidas de política de segurança, mas que trazem no fundo um terrível sentido de manutenção de uma vigilância feroz ao que foge do sonho de consumo das elites.
O que queremos e pelo que vamos lutar

Não é este o “desenvolvimento social” e o “crescimento econômico” que a esquerda anticapitalista precisa reivindicar, e sim alternativas com base nas experiências e lutas populares que contemplem a reivindicação intransigente da reforma agrária, da democratização da comunicação, da justiça ambiental, da abertura dos arquivos da ditadura e da redução de jornada de trabalho, de uma sociedade mais justa e com plenos direitos para seu povo. As bandeiras devem progredir, não a paciência, pois só se avança resistindo e lutando. Lutamos pela democratização da comunicação e da cultura, pela possibilidade de ampliação dos meios de vivência e produção midiática, por universidades públicas para tod@s, gratuita e de qualidade, bem como uma Educação básica que possa ser pilar para novas gerações, com salários dignos a noss@s professores/as; assim como também lutamos pela saúde pública de nosso povo, pelo direito a um meio ambiente produtivo e saudável, pela igualdade de raça, gênero e etnia. Para avançar em tudo isto, defendemos a auditoria cidadã das dívidas da União para viabilizar estes recursos. Lutamos pela verdade das lutas, pela abertura irrestrita dos arquivos da ditadura militar e justiça como reparação às vítimas e à verdade sobre quem participou e corroborou com este regime, direta ou indiretamente, e, claro, todos os métodos autoritários, tão comuns no Brasil inclusive antes e depois dos anos de chumbo. Lutamos para que se coloquem em marcha processos de empoderamento d@s sem-voz, d@s sem terra, d@s sem renda, d@s sem teto, d@s sem universidade, d@s sem internet, d@s despossuíd@s, d@s sem acesso à cultura, d@s sem educação de qualidade, e, principalmente, daqueles e daquelas sem a possibilidade de viver e produzir dignamente. O Eblog convida tod@s que se identificam com estas lutas a se unirem conosco para organizar diversas blogagens coletivas, campanhas, encontros, oficinas, discussões, cobertura e divulgação de lutas. É hora de nos organizarmos e avançarmos com as lutas históricas sem esperar que governos e partidos o façam por nós. A partir do Eblog, defendemos a DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO como princípio, o que significa dizer que lutamos por: a) Um Plano Nacional de Banda Larga que universalize o acesso oferecendo internet de alta velocidade em regime público; b) A luta pela aprovação do Marco Civil da Internet que endosse a liberdade civil na rede; c) Um novoMarco Regulatório dos Meios de Comunicação (“Ley de Medios”) que ponha fim nos monopólios e oligopólios da comunicação brasileira. Paralelo a isso, estamos atent@s e somos combatentes nas lutas: d) pelo fortalecimento doEstado laico; e) pelo fim do machismo e do patriarcado com o fim da violência contra as mulheres e pela descriminalização do aborto; f) contra o racismo; g)contra a homofobia e pela aprovação do PLC 122 sem nenhuma alteração que privilegie os interesses de grupos religiosos; h) contra todas as formas de discriminação; i)pela abertura dos arquivos da ditadura militar e pelapunição legal dos torturadores e cumprimento das decisões da Corte Interamericana de direitos Humanos (CIDH); j) pelajustiça socioambiental e contra Belo Monte; l) contra a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais; m)por uma reforma agrária ampla e popular; n) contra toda e qualquer forma de censura, na Internet ou fora dela.Para não ficarmos apenas elencando lutas, estamos propondo uma blogagem coletiva pela DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO (que incluem os itens “a”, “b” e “c” das nossas lutas/bandeiras) para JÁ, de 7 a 10 de Julho de 2011.Está na hora de tod@s arregaçarmos as mangas – blogueir@s progressistas, de esquerda, nerds, independentes, músic@s, escritores/as, jornalistas etc. – e somarmos esforços em torno das lutas que nos unificam. Escreva seu texto pela democratização da comunicação e divulgue nas redes com a hashtag #DemoCom e não esqueça de “taguear” a postagem também como “blogagem coletiva pela democratização da comunicação” e “democom” entre os dias 7 e 10 de Julho. Se você concorda com nossos princípios (ou com a maioria deles), pode aderir e assinar esta nota publicando-a em seublog e incluindo sua assinatura ao final. Temos identidade e temos lado, mas não queremos ficar restritos a guetos e nem apenas organizando encontros. Ousemos lutar! 

Eblogs que assinam este documento:


Alexandre Haubrich – www.jornalismob.wordpress.com 
Amanda Vieira – http://amanditas.wordpress.com/ 
Bárbara de Castro Dias – http://eacritica.wordpress.com 
Bruno Cava – http;//www.quadradodosloucos.com.br
Danilo Marques – http://www.dandi.blogspot.com 
Gilson Moura Jr. – http://tranversaldotempo.blogspot.com/
Givanildo Manoel – http://infanciaurgente.blogspot.com 
Israel Sassá Tupinambá –http://uniaocampocidadeefloresta.wordpress.com 
Incendiário, Pravda e Rosa Vermelha -http://blogmolotov.blogspot.com 
Lucas Morais – http://www.diarioliberdade.org 
Luciano Egidio Palagano – http://razaoaconta-gotas.blogspot.com/ 
Luka – http:www.bdbrasil.org 
Marcello Barra – http://democratizandodf.blogspot.com 
Mário Marsillac e Sturt Silva – http://ousarlutar.blogspot.com/ 
Mayara Melo – http://mayroses.wordpress.com/ 
Niara de Oliveira – http://pimentacomlimao.wordpress.com 
Paulo Piramba –http://ecossocialismooubarbarie.blogspot.com
 
Pedro Amaral – 
http://terezacomz.blogspot.com
Professor Albione Opina -www.professoralbione16.blogspot.com

Raphael Tsavkko – http://www.tsavkko.com.br 
Renata Lins – http://chopinhofeminino.blogspot.com/ 
Rodolfo Mohr – http://rodomundo.juntos.org.br
Rodrigo Dugulin – http://lavandoloucas.blogspot.com 
Sandro Ivo – http://noticiasfragmentos.wordpress.com 
Sérgio Domingues – http://pilulas-diarias.blogspot.com
Tiago Costa – http://tapesinmyhead.wordpress.com 



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