Docentes enfrentam intransigência e truculência de governo petista
Por Raíza Rocha
de Salvador (Bahia)
de Salvador (Bahia)
Raíza Rocha | ||
Cecília Amaral, dirigente da CSP-Conlutas |
• Cerca de 300 pessoas, entre professores, estudantes e servidores da UNEB, UEFS, UESB e UESC ocupam, desde o dia 31 de maio, a galeria de ex- Presidentes da Assembleia Legislativa da Bahia. A ocupação é mais uma ação do movimento grevista dos professores das universidades estaduais para pressionar o Governo Wagner (PT) a negociar com a categoria. Os professores das universidades estaduais estão em greve há mais de 50 dias. Na UNEB, a greve completou um mês no dia 26 de maio.
A greve dos professores das universidades estaduais baianas foi motivada pela intransigência e autoritarismo do governo petista que paralisou as negociações da campanha salarial 2010, em 22 de dezembro do ano passado, no momento da assinatura do Acordo Salarial, ao impor uma cláusula que congelaria os salários dos professores por 4 anos.
Como se não bastasse o arrocho salarial, o governo Wagner impôs o decreto 12.583/11 de contingenciamento de verbas no serviço público que atinge diretamente o Ensino Superior, bloqueando direito dos professores e prejudicando o desenvolvimento das atividades acadêmicas. Este é o terceiro ano consecutivo que as universidades estaduais vivenciam o contingenciamento de verbas.
O movimento grevista é por tempo indeterminado e exige a retirada da cláusula de congelamento dos salários, denominada pelo movimento de “cláusula da mordaça”, e a revogação do decreto.
A greve sofre com fortes ataques do Executivo, como o corte de salários dos professores grevistas, chantagens e mentiras anunciadas por representantes do governo na mídia. O governo do PT tem demonstrado o seu jeito carlista de governar ao criminalizar o movimento e se recusar a negociar enquanto os docentes não retornarem à sala de aula.
Por outro lado, o movimento tem conquistado grande apoio da população, dos estudantes e servidores. Na UESB, os estudantes também estão em greve. Na UEFS, UNEB e UESC, os estudantes constroem conjuntamente as atividades de greve dos professores.
Fonte - Sítio Nacional do PSTU
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