18 de mar. de 2012

SANTA CASA EM VALENÇA-BA NEGA ATENDIMENTO A USUÁRIO DOENTE POR FALTA DE CARTÃO DO SUS


Por Thiago Barreto 

Fui ao Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia de Valença-BA neste sábado, pois estava sentindo o corpo quebrado, com secreções e com a saúde debilitada. 


Tive que esperar por cerca de duas horas na fila, das 09h30 às 11h50. Nesse tempo vi muitas coisas desumanas e injustas: grade, cadeado e segurança separando os usuários da saúde do balcão de atendimento; gente cortando fila porque ligou do celular para funcionários conhecidos; senhora chorando por não suportar a espera; alguns pessoas em estado de emergência tinham prioridades e outras não se enquadravam nessa pelo olhar do segurança. 

Quando chegou minha vez de entrar efetivamente, depois da grade de ferro, o recepcionista disse que eu só poderia ser atendido se tivesse o Cartão do SUS, e só era dispensado a apresentação do mesmo para crianças, idosos e em casos de emergência. 

No momento, eu exigir que a Direção da Santa Casa declarasse por escrito que estava me negando atendimento porque eu não tinha o referido Cartão e também solicitei o nome do funcionário. 

No entanto, o funcionário disse que ninguém respondia pela Direção naquele momento, que não iria me dar o nome dele, que eu estava agindo de má-fé e que não ia falar mais nada, se eu quisesse falar poderia. 

Diante da situação humilhante, perdi a voz e me retirei, do lado de fora da Santa Casa não suportei e chorei.
Fui ao Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia de Valença-BA neste sábado, pois estava sentindo o corpo quebrado, com secreções e com a saúde debilitada. 


Tive que esperar por cerca de duas horas na fila, das 09h30 às 11h50. Nesse tempo vi muitas coisas desumanas e injustas: grade, cadeado e segurança separando os usuários da saúde do balcão de atendimento; gente cortando fila porque ligou do celular para funcionários conhecidos; senhora chorando por não suportar a espera; alguns pessoas em estado de emergência tinham prioridades e outras não se enquadravam nessa pelo olhar do segurança. 

Quando chegou minha vez de entrar efetivamente, depois da grade de ferro, o recepcionista disse que eu só poderia ser atendido se tivesse o Cartão do SUS, e só era dispensado a apresentação do mesmo para crianças, idosos e em casos de emergência. 

No momento, eu exigir que a Direção da Santa Casa declarasse por escrito que estava me negando atendimento porque eu não tinha o referido Cartão e também solicitei o nome do funcionário. 

No entanto, o funcionário disse que ninguém respondia pela Direção naquele momento, que não iria me dar o nome dele, que eu estava agindo de má-fé e que não ia falar mais nada, se eu quisesse falar poderia. 

Diante da situação humilhante, perdi a voz e me retirei, do lado de fora da Santa Casa não suportei e chorei.

Thiago Barreto
Atendente Comercial
Agência dos Correios de Valença-BA 
Estudante de Direito - Campus XV - UNEB

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