Não seguiremos os dirigentes sindicais que querem imobilizar nossas lutas e nossas conquistas. Sabemos muito bem de que lado eles estão: estão do lado oposto ao nosso. Segui-los equivale a uma assinatura de rendição antes mesmo de iniciarmos as primeiras batalhas. Não faremos o mesmo papel vergonhoso que a direção da APLB cumpre ao pé da letra, renegando os interesses coletivos e priorizando conveniências à sombra do poder.
Nossas cabeças não serão colocadas por nós na forca que estrangulará nosso impeto de luta, não seguiremos espontaneamente, tampouco guiados ao cadafalso pelos nossos algozes, estes falsários, que se passam por nossos representares. Faremos o caminho oposto aos deles, resistiremos, preservaremos nossa dignidade e capacidade de discernimento com a máxima clareza sobre o papel histórico de defendermos os princípios classistas que moveram tantas outras gerações antes da nossa. Ir à luta deve ser a palavra de ordem.
O momento é de levantarmos a cabeça e olharmos em frente as batalhas que se avizinham, nos mobilizando e reunindo forças para os combates. As lições dos 115 dias de greve de 2012 foram muitas e demostraram a força que nem mesmo nós sabíamos que tínhamos. Os sabotadores tentarão desqualificar nossa luta, mas tentarão em vão. Pois o poder está em nossas mãos, basta usarmos devidamente que construiremos elos inabaláveis. A decisão de pararmos nos dias 15, 16, e 17 foi um importante recado dado.
Estes passos firmes deixarão marcas indeléveis na retomada das jornadas de luta e certamente nos aproximará das conquistas que almejamos. E vamos à luta, compas !
Por Albione Souza - Prof. do Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães em Ipiaú - parado nos dias 15, 16 e 17.
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